domingo, 25 de dezembro de 2011

Adeus ano velho

"Alguém como eu, 
guerras que dão formas ao poeta e à batida."
[Use Somebody]


Eu amei, amei minha historia, amei meus momentos, amei minhas entregas, amei meus amigos, amei minhas atitudes que me surpreenderam, 
amei um homem, amei sua historia, amei minha luta, amei o meu melhor,
  abrir todas as portas do meu coração.

 Por mais que meu coração diga com meus olhos.

Assim deixo estar mais um ano que se passa.
Feliz Ano Novo para todos!





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A Despedida.

Acho que ontem aprendi o verdadeiro sentido da palavra Despedida!
A mais ou menos dois anos quase três, entrou na minha vida duas novas vidas.
Uma com um mês outra com dois anos.
 E simplesmente encheram meu coração de alegria.
E me doaram de graça carinho.
 E me despedir delas não foi fácil. 
Mas a vida é assim né?
 A gente tem que desejar muitas felicidades.
Como aprendi no livro "comer, rezar e amar". 
- Sempre que sentir saudades, mentalize a pessoa na sua cabeça, lhe envie muita luz.
 E a deixe ir.
Acho que achei um jeitinho de matar a saudade, quando ela sufocar.
Nesse assunto e entre todos os outros que me fazem falta!



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Anotações sobre um amor urbano.

De Caio Fernando Abreu:

[... Não diz nada, você não diz nada. Apenas olha pra mim, sorri.
Quanto tempo dura? Faz pouco despencou uma estrela e fizemos , ao mesmo tempo
e em silêncio, um pedido, dois pedidos. Pedi para saber tocálo.
Você não me conta seus desejos. Sorri com os olhos, com a mesma boca que mais tarde,
um dia, depois daqui poderá me dizer: não...


Chega em mim sem medo, toca no meu ombro, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio. Depois me diz:
- "Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa. O resto? Ah, o resto são os restos. E não importam ".

Mas seus livros, seus discos, quero perguntar, seus versos de rima rica?
Mas meus livros, meus discos, meus versos de rimas pobres?
 Não importa. Largue tudo. 
Venha comigo para qualquer lugar.
Peço e peço e não digo nada mas peço e peço diga, diga já, diga agora, diga assim.
Você não diz nada... ]